(Dezembro de 1999)
Hoje muitas pessoas nasceram
E outras tantas morreram
Agora tem gente morrendo
Só que não me conheceram
Hoje tem os desempregados
Com certeza hoje estão procurando
Aquele emprego tão esperado
Só uns poucos estão encontrando
E os mendigos?
Será que hoje estão mendigando?
Com certeza estão
Duvido que algo estejam ganhando
Tem também os doentes
Os hospitais estão umas bostas
Lá se entra com dor de cabeça
E se sai com problemas nas costas
Agora me lembrei dos presos
Até merecem estar onde estão agora
Muitos morrem lá mesmo
E os que não morrem ficam pior ao ir embora
Sem falar dos meninos de rua
São como mendigos juvenis
Que da mesma forma tentam viver
De uma maneira nada feliz
Nossa! Não acaba mais essa lista
Minha paciência está vencida
E esse povo está cada vez pior
Sem-terra, sem-teto, sem-amor, sem-vida
O gozado é que ninguém sabe de onde vem
Tanta coisa ruim e sofrimento
Este mundo não é o mesmo
Mudou totalmente, sem meu consentimento
Como pode isso?
Não consigo achar nada de bom
Será possível nada certo encontrar
Queria, pelos menos, revidar em mesmo tom
E nem direito de escolha temos
Não podemos viver noutro mundo senão esse
Ahh! Cansei de ficar preocupado a toa
Quero que todos e tudo... Dane-se!
;-)
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